Falei pouco dele no post anterior porque realmente não achei
significativa a aparição dele no dia em que estive na Expomusic, pelo
menos não na tarde de Sábado, quando eu estava lá, mas também é claro
que não passei a tarde toda no stand da Korg esperando o Kronos
aparecer, uma vez que quando estive por lá, só estava um pano preto, mas
o Kronos que é bom não estava, como disse, só vi depois, à noite,
quando voltei ao stand após apresentação da orquestra.
Mas hoje, já estou “amadurecido” quanto às informações dele, e agora sim posso dizer, sabendo do que estou falando que: “O Kronos é o melhor teclado já lançado na história!”.Alguns
poderiam dizer: “mas temos o OASYS”, eu diria que OASYS peca
severamente quanto ao preço proibitivo ( da última vez que ouvi falar
cerca de 24.000 reais,), claro, ele é muito completo, um estúdio, mas
para um usuário, digamos, “comum”, o preço é um fator altamente
relevante.
Ah, sim e já que falei de preços, no lançamento me lembro do OASYS
custando quase 40 mil reais! enquanto o que tenho visto do Kronos, é por
volta de 11 a 12 mil. Apesar de agora não ser lançamento, mas para
muitos no Brasil (acho que principalmente pra mim, que não tava sabendo
de nada até 2 dias antes da Expomusic) , é novidade ainda e poucos tem
ele aqui.
Neko XXL Gold
Só por curiosidade, ele (o OASYS) ainda não é o teclado mais caro,
ainda me lembro de um tal de NEKO XXL, ou algo assim da Open Labs, que
era um teclado com uma utilidade imprescindível : banhado à ouro!
Voltando ao assunto, alguns anos atrás me lembro de ter babado
demais nos ultimos Tops e Entry levels da Korg, a saber: M3 e M50, ambos
com características gerais semelhantes, porém o segundo era realmente a
“versão para mortais”. E até então eles eram o que eu realmente
desejava pois na época em que os conheci, acabei conhecendo
características que os teclados Korg têm apresentado de um bom tempo pra
cá, mas a principal de todas : o Modo Combi.
Quando fique sabendo da sua existência, me apaixonei na mesma hora.. eu
tinha que ter um teclado com essa tecnologia tão completa de divisão
(split) de teclado, camadas (layer) que envolviam até mesmo a dinâmica
do toque (key velocity).
Outra coisa que me maravilhou, foi a liberdade de endereçamento dos
controladores, onde você pode controlar praticamente qualquer coisa no
teclado com qualquer controle seja ele o Joystick, o Ribbon, Sliders,
knobs, pedais, etc.. e o M3 ainda tinha o chamativo XY mode, que era um
controle feito na tela “touch screen” onde efeitos são adicionados
conforme a região da tela que você toca, ou arrasta o dedo, função
supérflua para mim, tanto que no M50 ela é dispensada.
Falando em Touch Screen,
essa é outra coisa que me fez apaixonar pelos Korgs. A facilidade de
acesso aos menus e comandos direto na tela, sempre com uma visão geral.
Algo que para alguns pode ser supérfluo, eu já acho essencial, pois com
isso acredito que flui muito mais a interatividade com o teclado, e com
isso o tempo de ficar calculando qual botao deve ser usado para mover
tal cursor ou fazer tal seleção, pode ser empregado no que está
realmente em cheque no final da história: a Música.
E onde entra o Kronos??? Bem, tudo isso que falei referente ao M3 e
M50, está presente no Kronos só que tudo super melhorado! Só um exemplo:
a tela com navegação por abas, lembra muito mais o gerenciamento feito
nos computadores por exemplo, ou seja, para quem ja trabalha no dia a
dia com computador, fica tudo muito mais intuitivo.
Um outro fato que ainda me incomodava é que eu ouvia a história de
que o som cortava quando se mudava a Combi ou Prog, e aí, mais uma coisa
que o Kronos superou minhas expectativas: o sistema SST (Smoth Sound
Transition) que resolve totalmente esse problema, e o melhor, uma outra
inovação que veio junto com isso: o sistema de Set list, direto no
painel do teclado que permite uma rapidissima troca de patch (de todo
tipo: Prog, Combi e Song), também sem corte do som, visualização de até
16 patches por vez numa lista de até 128:
![]() |
Kronus - tela de edição do piano |
Ah, mais uma coisa que, falei “mal”, acho que, no post anterior, era sobre os pianos
da Korg… Não falo mais! O novo sistema (SGX-1) de pianos da Korg com
samplers de mais de 4Gb com 8 camadas de dinâmica para dois tipos
principais de piano “Alemão” e “Japonês”, acabaram com qualquer
preconceito meu! O som é ótimo e 100% configurável de maneira intuitiva e
gráfica, desde a abertura da tampa do piano até aspectos como, a
posição de onde ele está sendo ouvido, se é da perspectiva do pianista
ou da platéia, os níveis precisos de volume entre um pianíssimo e um
fortíssimo, entre muitas outras coisas. O som é realmente bom!
Finalmente a Korg me convenceu! Não preciso mais falar que o piano do
meu arranjador Em-25 é melhor que o dos tops da Korg!
Indo para o lado supérfluo, o Kronos, na minha opinião, com seu
visual mais “preto-sério”, dá de 10×0, no branco M3 com detalhe em
madeira e naquela lateral torta do M50 (que já ganhava do M3).
Uma coisa que não detalhei muito, foi que, eu passei pelo menos 1 ano
“secando” o M3, para depois descobrir no final do ano que eu não teria
coragem de gastar essa grana toda no teclado. Mas nem por isso não
deixei de saber configurar muitas coisas nele, ler praticamente o manual
(em ingles) inteirinho e passar madrugadas em claro cotando preços para
ver se de uma noite pra outra tinha baixado pelo menos 1 real no valor.
Se antes, já sem tempo eu fazia isso, agora está impossível, mas por
outro lado já devo ter visto quse todos os possíveis videos que
contenham o Kronos nos sites da Korg e no Youtube.
Acho que depois de tanto falar e fazer um post exclusivo deu pra
perceber o tanto que eu gostaria de ter um teclado desses, e porque não
tenho? Bem.. o$ velho$ problema$ de $empre…
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