Expomusic 2011 Part. II

Como disse, estive no sábado na Expomusic, e agora vou dizer o que achei do evento. (como já dito antes no blog, é apenas um ponto de vista pessoal).
Não gostei tanto de modo geral. Achei um tanto “repetitivo” quando comparado aos eventos anteriores apesar de algumas novidades.
Porém, mais especificamente na área das teclas, vi algo que não sei dizer bem se é um avanço, ou uma estagnação da tecnologia, ou ainda se esse é um ramo que atualmente está em alta: o que mais vi lá foram pianos digitais… de muitos modelos e marcas, a marca de destaque nos pianos digitais foi a Roland, que fez um stand fechado apenas para os pianos digitais, até mesmo com um modelo de piano de calda e como eu sempre disse, na questão de timbre de piano, acho que há muito tempo os pianos da Roland estão a frente no mercado, a Korg, está melhorando, mas ainda não chega aos Rolands, a Yamaha, para mim, fica em segundo lugar e a Kurzweil em 4º.



Falando em pianos, desta vez vi pianos acústicos, e muitos até. A Michael preparou um ótimo stand, com direito a piano de calda (que não pode testar pois um cara ficou tocando Lady Gaga eternamente no piano) . E o melhor, a Steinway & Sons também tinha um piano de calda lá e tive a oportunidade de tocar nele, gostei muito das teclas, mas não muito da sonoridade, mas acredito que isso aconteceu pelo piano estar em um local aberto da Expo com poluição sonora dos outros stands.
A Korg, que é o stand que eu mais almejava visitar, me decepcionou na chegada quando vi que o Kronos não estava lá. Só mais pro final da Expo que tive a oportunidade de ouvir um pouco da sua sonoridade, que de fato me espantou! Som com muito peso e encorpado. E no final, tive um momento mais próximo com o M50, porém acabei apanhando um pouco na programação e não consegui explorá-lo totalmente, mas viajei bastante nos timbres dos varios modelos da Korg.
Acabei não visitando o stand da Yamaha, então não tenho o que dizer sobre seus teclados, e o da Roland, testei alguns sintetizadores, e vi que são promissores, mas minha pouca experiência com synths e meu “desgosto” com os sons “clássicos” de teclado, me fizeram não me entreter muito no stand de synths da Roland.
Deixando um pouco as teclas, assisti a um workshop sobre pirataria no stand da Steinberg,  sinceramente só parei pra assistir para descansar um pouco as pernas. Mas foi interessante: o palestrante deu detalhes do funcionamento interno do computador, da comunicação entre o hardware e mais especificamente do hardware dedicado ao áudio e seus softwares, e falando das linhas de instruções falou dos metodos de crackeamento dos programas, dos problemas que os softwares falsificados apresentam e ainda das possibilidades de adquirir dados confidenciais que esse tipo de programa pode conter em suas linhas de programação alteradas. Tudo isso com uma linguagem bem acessivel.
Ao final do evento assisti uma apresentação da orquestra Filarmonica do Senai, um projeto do Senai de São Paulo voltado à música, com jovens instrumentistas que já tocavam algo, mas não tinham a oportunidade de fazer parte de uma orquestra. O repertório apresentado iniciou com músicas populares enter elas uma música de Tom Jobim, depois fez uma ponte para a música erudita com temas para o cinema e teatro como o Fantasma da Opera de Weber, e fechou com 5ª Sinfonia de Beethoven. Sinceramente achei que a apresentação da orquestra foi regular por causa de alguns detalhes, mas, longe de mim ser tão exigente, o que pode ter influenciado pra eu não ficar boquiaberto com a apresentação provavelmente foi o repertório, que incluiu apenas uma música com a proposta Erudita, que é o que sempre espero mais ouvir quando vou a uma orquestra, porém, como também já dito neste mesmo blog, isso são consequências da música no século XXI portanto totalmente normal para a ocasião.
Finalizando, acredito que é um ótimo evento principalmente para quem trabalha na área e vai pronto para fechar negócios e conhecer vários fornecedores, mas também um bom passeio para quem gosta e está envolvido com a música, e pelo que sempre vi nos eventos, a boa música, seja ela do genero que for. Apesar de ver uma forte presença da MPB clássica, do rock e do metal, temos pequenas manifestações da música clássica e música eletrônica e um estilo que vejo em uma quantidade boa de stands é o axé, que como vemos no país, é um estilo que lucra muito. Não vi focos do Sertanejo (que é um outro estilo forte no país) e nem de outros populares como o Funk ou mesmo o Pagode e o Samba, estes três últimos talvez por motivos óbvios.
Fiquei um tempo sem postar, mas é porque estou bem sem tempo, mas logo venho falar sobre a música contemporânea ao século XX, que é um assunto que acho interessante e no qual sou curioso, e ainda vou colocar minhas breves impressões sobre a música dos períodos anteriores em algum momento no blog.
Então, até mais!

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