Como disse, estive no sábado na Expomusic, e
agora vou dizer o que achei do evento. (como já dito antes no blog, é
apenas um ponto de vista pessoal).
Não gostei tanto de modo geral. Achei um tanto “repetitivo” quando comparado aos eventos anteriores apesar de algumas novidades.
Não gostei tanto de modo geral. Achei um tanto “repetitivo” quando comparado aos eventos anteriores apesar de algumas novidades.
Porém, mais especificamente na área das teclas, vi algo que não sei
dizer bem se é um avanço, ou uma estagnação da tecnologia, ou ainda se
esse é um ramo que atualmente está em alta: o que mais vi lá foram
pianos digitais… de muitos modelos e marcas, a marca de destaque nos
pianos digitais foi a Roland, que fez um stand fechado apenas para os
pianos digitais, até mesmo com um modelo de piano de calda e como eu
sempre disse, na questão de timbre de piano, acho que há muito tempo os
pianos da Roland estão a frente no mercado, a Korg, está melhorando, mas
ainda não chega aos Rolands, a Yamaha, para mim, fica em segundo lugar e
a Kurzweil em 4º.
Falando
em pianos, desta vez vi pianos acústicos, e muitos até. A Michael
preparou um ótimo stand, com direito a piano de calda (que não pode
testar pois um cara ficou tocando Lady Gaga eternamente no piano) . E o
melhor, a Steinway & Sons também tinha um piano de calda lá e tive a
oportunidade de tocar nele, gostei muito das teclas, mas não muito da
sonoridade, mas acredito que isso aconteceu pelo piano estar em um local
aberto da Expo com poluição sonora dos outros stands.
A Korg, que é o stand que eu mais almejava visitar, me decepcionou na
chegada quando vi que o Kronos não estava lá. Só mais pro final da Expo
que tive a oportunidade de ouvir um pouco da sua sonoridade, que de
fato me espantou! Som com muito peso e encorpado. E no final, tive um
momento mais próximo com o M50, porém acabei apanhando um pouco na
programação e não consegui explorá-lo totalmente, mas viajei bastante
nos timbres dos varios modelos da Korg.
Acabei não visitando o stand da Yamaha, então não tenho o que dizer
sobre seus teclados, e o da Roland, testei alguns sintetizadores, e vi
que são promissores, mas minha pouca experiência com synths e meu
“desgosto” com os sons “clássicos” de teclado, me fizeram não me
entreter muito no stand de synths da Roland.
Deixando um pouco as teclas, assisti a um workshop sobre pirataria no
stand da Steinberg, sinceramente só parei pra assistir para descansar
um pouco as pernas. Mas foi interessante: o palestrante deu detalhes do
funcionamento interno do computador, da comunicação entre o hardware e
mais especificamente do hardware dedicado ao áudio e seus softwares, e
falando das linhas de instruções falou dos metodos de crackeamento dos
programas, dos problemas que os softwares falsificados apresentam e
ainda das possibilidades de adquirir dados confidenciais que esse tipo
de programa pode conter em suas linhas de programação alteradas. Tudo
isso com uma linguagem bem acessivel.

Finalizando, acredito que é um ótimo evento principalmente para quem
trabalha na área e vai pronto para fechar negócios e conhecer vários
fornecedores, mas também um bom passeio para quem gosta e está envolvido
com a música, e pelo que sempre vi nos eventos, a boa música, seja ela
do genero que for. Apesar de ver uma forte presença da MPB clássica, do
rock e do metal, temos pequenas manifestações da música clássica e
música eletrônica e um estilo que vejo em uma quantidade boa de stands é
o axé, que como vemos no país, é um estilo que lucra muito. Não vi
focos do Sertanejo (que é um outro estilo forte no país) e nem de outros
populares como o Funk ou mesmo o Pagode e o Samba, estes três últimos
talvez por motivos óbvios.
Fiquei um tempo sem postar, mas é porque estou bem sem tempo, mas
logo venho falar sobre a música contemporânea ao século XX, que é um
assunto que acho interessante e no qual sou curioso, e ainda vou colocar
minhas breves impressões sobre a música dos períodos anteriores em
algum momento no blog.
Então, até mais!
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