Mais um ano, mais uma expomusic. Desde 2008 venho participando das edições e
na minha opinião, para os instrumentos que toco, acredito que tem
ficado levemente mais fraco o ramo. A cada edição os pianos (de calda e
de armário) vêm desaparecendo, posso estar errado, mas não lembro da
Fritz Dobbert lá no ano passado, e lembro que em 2009 já haviam muito
menos pianos do que na minha primeira edição.
Na sessão dos teclados, acho que vinha faltado grandes novidades como
foi o que aconteceu com os grandes Fantom, Motif e nos Korgs Oasys e
M3, mas isso deve estar ligado ao avanço da tecnologia mundial no ramo
que talvez já esteja alcançando limites de funções dentro das
possibilidades humanas de se utilizar o instrumento, mas este ano temos o
novo Korg Kronos (que merecerá um post a parte depois que eu vê-lo
pessoalmente na Expo, por isso não vo me estender falando dele agora) e
também podemos esperar cada vez mais melhoras na qualidade sonora dos
instrumentos sampleados (como a Roland que me surpreendeu com seus
últimos pianos digitais). Lembro também que a Roland sempre tem inovado
nos softwares de educação musical com stand com espaço específico à esta
área, mostrando programas bem didáticos que pode ser conectados aos
intrumentos para o estudo.
Lá,
tenho meu Stand preferido: a Korg. Apesar de ainda não ter condições de
comprar uma maquina desta empresa sempre quero estar por dentro das
novidades, para não ser pego de surpresa quando houver a possibilidade
de adquirir um. No ano passado mesmo eu já estava de olho, e depois de
testar um M-50 na Expomusic me senti fortemente tentado à esvaziar minha
poupança para adquirir um, mas, por motivos obvios não tomei esta
atitude compulsiva.
Mas talvez eu me arrependa um pouco pois meu velho Roland EM-25 já
está “pedindo pra sair”, com alguns problemas recorrentes e falhas
intermitentes em algumas teclas. Mas talvez eu ainda tenha que investir
um pouquinho nele pra ele aguentar o tranco mais um pouquinho já que a
minha banda está fazendo alguns shows regularmente e ele tem sido meu
fiel escudeiro dando conta do recado com louvor.
Voltando a falar da expomusic, estarei lá hoje mesmo, e espero ter
boas surpresas. Vou estar com meu primo, baixista, e além dos baixos
sempre passamos em stands de tudo o que a gente pode pois sempre achamos
alguma coisa interessante e novo nas otras áreas, outros instrumentos,
iluminação, equipamentos de som, etc.
Também sempre somos surpresos por bons grupos que se apresentam:
nunca perdemos apresentações da Perseptom, grupo de canto que se
apresenta no stand da Shure, e uma vez ficamos perplexos com uma
apresentação de um grupo de metais, enfim, sempre que há boa música por
onde estamos passando, acabamos ficando para a apreciação.
Ficamos um pouco restrito quanto ao Music Hall (salão exclusivo para
apresentações e shows maiores), pois são apresentações únicas com
horários fixos então temos que bater com o horário de uma apresentação
boa. Apesar disso, alguns artista que já prestigiamos nestas edições
foram o excepcional baixista Stuart Hamm, conhecido por seus trabalhos
em parceria aos guitarristas Steve Vai e Joe Satriani e seu virtuosismo e
feeling no instrumento.
Outra apresentação de destaque foi o da apresentação do ex baterista
da banda cristã G3, Lufe. Nesta apresentação ele mostrava o lançamento
de um Cd onde ele inseriu a bateria, a guitarra e o baixo (instrumentos
típicos do rock) em novos arranjos de músicas eruditas, na minha
opinião um trabalho muito bem feito.
Vou indo então. Quanto voltar posto aqui minha impressão do evento.
Até mais!


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