As Seis Miniaturas na minha opinião são peças muito belas, porém, relativamente fáceis para uma avaliação de banca de concurso o que vem a ser, ao mesmo tempo de pouco impacto. Um fator que talvez eu perca em não tocá-la também é o fato de ser uma peça brasileira. Isso não está explicitamente definido que ajude a “ganhar pontos”, mas sempre acho que os pianistas brasileiros (como serão os jurados) mais experientes valorizam mais a obra nacional.
Já esta sonata de  Mozart apesar de já manjado (K545), há horas em que é agitado e puramente técnico (1º mov), horas sentimental, dramático (2º mov) e por fim divertido e brincalhão (3º mov). Acredito que esses ambientes chamam muita a atenção dos jurados, e como já disse, o fato de ser uma peça muito conhecida ajuda, mas também pode atrapalhar não só por ser conhecida, mas também por termos o inconveniente de que os erros ficam totalmente visíveis quando toca-se Mozart.
No Bartók já estou 97% seguro e no Mozart, falta apenas fazer a famosa “faxina”, ou como diriam os americanos “polir” a peça nos trechos em que ainda há erros. Se escolhida a Sonata, é apenas questão de trabalhar em cima dela e ver o resultado final lá no concurso.
Me desejem sorte nesta árdua tarefa de prepará-la se assim for.
Até o próximo post!